Discutindo Concepções Epistemológicas
Vou começar minha
postagem, falando da cognição humana frente à inovação tecnológica.
Cognição é o ato ou
processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio,
juízo, imaginação, pensamento e linguagem, a palavra tem origem nos escritos de
Platão e Aristóteles.
A psicologia cognitiva
estuda os processos de aprendizagem e de aquisição de conhecimento. Atualmente
é um ramo da psicologia dividido em inúmeras linhas de diferentes pesquisas e
algumas vezes discordantes entre si. <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cogni%C3%A7%C3%A3o> acesso em 31 de Agos. De
2011.
Nossa cognição está
calcada em constantes modificações internas e que advém de inúmeros aspectos e
que dentre eles se destaca o aspecto relacional, ou seja, o criticismo entre
nós e a realidade. Isso contraria, portanto, as duas concepções de como
acontece o conhecimento objetivista e subjetivista.
Falando um pouco sobre,
concepções epistemológicas – objetivismo, subjetivismo e
criticismo/fenomenalismo
Conhecimento Subjetivista
– É, em oposição ao objetivismo, o ponto de vista filosófico, segundo o qual é
decisivo para o valor do conhecimento, não o objeto, mas a natureza ou o estado
do sujeito. Racionalismo (subjetivista).
A visão objetivista
enfatiza que o conhecimento está no objeto e desse se direciona ao sujeito, que
se mostra passivo nessa relação. Empirismo (objetivista).
Criticismo ou Fenomenalismo
- O criticismo (do alemão Kritizismusé) é uma visão estabelecida pelo filósofo
alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo (objetivista) e ao
racionalismo (subjetivista). Nessa concepção não se pode conhecer as coisas em
si, mas somente aquilo que está no campo fenomenológico. Kant entende que o que
faz a ligação entre a experiência, frente aos fenômenos e nossas conclusões é a
crítica.
<http://celso-gomes.blogspot.com/2010/04/criticismo-e-fenomenalismo.html>
acesso em 31 de Agost. De 2011.
Corrente epistemológica
interacionismo – “Não há sujeito sem objeto e não há objeto que possa ser
constituído sem a ação do sujeito. “ O sujeito não está simplesmente situado no
mundo, mas o meio entra como parte integrante do próprio sujeito, como matéria
e, contudo cognitivo e histórico”. (MATUI, 1995).
Apreciação Crítica de
Vídeos
Vídeo sobre a teoria de
John Watson -Para mim está diretamente
ligado com a concepção objetivista.Para John Watson, os
humanos eram determinados somente pelo seu ambiente, estudou o comportamento
dos bebes, que comparou como uma tábua rasa. Quase tudo é aprendido. Os medos
são aprendidos e não herdados.
Essa visão tende ao que
conhecemos por Empirismo, ou seja, onde o sujeito é visto como uma tábua lisa e
sem nenhuma informação inscrita e que por meio da experiência é que se estimula
a inscrição do conhecimento na mente dos sujeitos.
Vídeo sobre Mozart - Mozart, ensina sua técnica
aos demais trazendo um conhecimento de fora. Está ligada a concepção
subjetivista.Essa teoria concebe que o
sujeito já nasce com idéias inatas pré-formadas onde se abre caminho para as
tendências similares como o inatismo, o pré-formismo, o idealismo, o
apriorismo.
Vídeo Sociedade dos Poetas
Mortos - O professor faz o aluno
tirar de dentro de si, todo seu sentimento. Está ligada a concepção
criticista ou fenomenalista. A interação mútua entre
pessoas e objetos não pode ser vista, de forma alguma, sem a interação social,
pois um objeto não pode ser assim entendido se for mantido por uma só pessoa, mas
sim na relação entre pessoas. “Vida é o contínuo desafio
de enfrentar e aprender a cada nova circunstância. Viver é aprender, enquanto
houver interação haverá vida”. Maturana e Varlela (1995).
Retrospectiva de
minha vida como discente
Tive uma vida de
discente e ainda estou tendo, muito tranqüila, dei muita sorte em ter pego na
sua maioria, bons professores e modéstia a parte, sempre fui um bom aluno.
No primário, tinha
uma professora que ensinava educação artística e usava a concepção
Objetivista em suas aulas, ele ensinava
a fazer papel maché com jornais e como era a transformação, era muito interessante.
Mas me recordo de
minha professora de matemática, que me acompanhou em duas séries, 6ª, 7ª, ela
tinha um pouco de cada concepção epistemológica. Era realista, às vezes dura e
firme em seus propósitos, gostava de reunir em grupo e delegava poderes aos
alunos, inclusive a mim, que fui indicado para dar aulas aos alunos que não
estavam conseguindo acompanhar as aulas.
Na Graduação me
recordo de meu professor de Comércio Exterior, ele usa muito a concepção
epistemológica Criticismo, e usava com seus alunos como uma forma de pensarmos
sobre tudo que ensinava, geralmente usava pequenos grupos para administrarmos
os trabalhos em sala de aula, com questões que discutíamos entre nós, achava
bastante interessante este método.
Como ainda não sou
docente, não tenho adotado prática educacional. Mas quando for, como adotarei
a Concepção Criticismo e
Fenomenalismo , uma vez que que sou uma pessoa crtica.
Fica o desafio de
colocarmos em prática toda tecnologia que temos, interligando estas concepções
epistemológicas as tecnologias.
“Os termos
interatividade, interação, colaboração e cooperação têm sido utilizadas em
vários meios de comunicação na atualidade como sinônimos e para adjetivar
muitos recursos tecnológicos, programas de TV e rádio e até a nossa época: TV
interativa, rádio interativa, educação interativa, portal interativo”...
Com toda essa
modernidade tecnológica, temos a necessidade de pensarmos criticamente sobre a
real utilização desses adjetivos e suas diferenciações frete às tecnologias
educacional.
“A aprendizagem é
algo que está intimamente ligada à relação entre pessoas. Essa relação nos
remete à conceitos muito utilizados, nos meios tecnológicos de comunicação e
informação, nos dias de hoje.”
“Vida é o contínuo
desafio de enfrentar e aprender a cada nova circunstância. Viver é aprender,
enquanto houver interação haverá vida”. Maturana e Varlela (1995)
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